, em que a semente (palavra) caiu. Eu sou aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida, mas assim como o
calor do sol que aquece as pedras fez morrer os brotos, quando me vem uma perseguição eu saio correndo da igreja e não quero mais saber de evangelizar?
Mais talvez eu seja como o terreno que recebeu a semente entre os espinhos, os quais sufocaram as plantinhas. Assim também, o meu carro a minha moto, as minhas casas e meus apartamentos para não falar das minhas viagens têm dificultado muito ou sufocado em mim a vontade, e o tempo de ir à santa missa me encontrar com Deus e com meu irmão?
Por último, com eu gostaria de ser aquela terra boa na qual a semente caiu e produziu muitos frutos! Como eu gostaria de entender, de interpretar melhor a palavra de Deus e de explicá-la a milhões de pessoas! Ah como eu gostaria de ser hoje mais jovem, ou mesmo um jovem para começar tudo de novo, porém seguindo por outro caminho, não que eu esteja arrependido do caminho por onde passei. Mais para poder absorver mais e melhor a mensagem de Cristo e semeá-la por todos os tipos de terras, semelhante àquele que ouve a palavra e a compreende, e produz muitos frutos: cem por um, sessenta por um, trinta por um.
Jesus lançou mão dessa parábola baseado na realidade do seu tempo, em que o agricultor, jogava a semente aleatoriamente no campo, a qual caia em diversos tipos de solo, sem falar nos passarinhos que vinham comê-las. Só mais tarde, bem depois de Jesus, é que o homem começa a enterrar a semente no solo.
Naquele tempo, as tentações eram muitas: havia a pressão das sinagogas no sentido de "roubar" a palavra explicada, as perseguições a quem permanecesse nas novas comunidades cristãs e as seduções do mundo com sua ilusão da riqueza. Mais as comunidades de discípulos, do tipo terra boa resistiam a formas semelhantes de pressão, muitas delas permaneceram fiéis no seguimento de Jesus, como nós fazemos hoje, mesmo diante de tanta pressão contrária do nosso mundo atual.